segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Hoje não vou falar de amor


Nada me encanta mais do que o amor. Nada me inspira tanto, me alimenta por inteira. Acordo pensando no amor e durmo com o doce som de ser amada. Mas acho que as pessoas não entendem nada do que realmente é o amor.
Eu sou o amor. Não tenho alma gêmea e não busco minha metade da laranja. Nasci inteira, completa e perfeita ao meu jeito, muito obrigada. Não preciso de ninguém para me sentir alguém, eu fui criada para ser. E serei.
Hoje não quero falar de amor, mas escrever pra mim é amor. Café quentinho é amor, voltar pra casa é amor, abraçar um amigo é amor, sentir o vento é amor. O mundo é redondo porque tudo é um ciclo e eu só fecharei o meu quando deixar de amar. Sendo assim, fico aqui pra sempre.
Não quero um amor que faça de dois um só. Um mais um sempre é dois. Eu sou toda eu. Quero um amor que me acrescente, multiplique e e se estenda em mim, nele, no mundo. Por isso não existe par perfeito: somos singulares maravilhosos que se juntam para serem maiores.
O amor é suficiente. Eu me basto.







Dedico esse texto às minhas amigas que ainda esperam seu príncipe encantado, mas, principalmente, a uma em especial que não quer nada que envolva um cavalo branco. "Eu me basto", ouvi em uma mesa de bar, rodeada de comida boa, chopp de vinho e ouvindo Pink Floyd.

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